Cérebro

Remédios ficam mais baratos

por Conceição Ricarte



Os preços de 150 remédios ficarão até 55% mais baratos. O ministro da Saúde, Humberto Costa, disse na quarta-feira (03) que os fabricantes desses medicamentos descumpriram o acordo firmado com o Governo no fim do ano passado e promoveram correções exageradas. Apesar da redução no preço destes medicamentos, o Governo liberou reajuste de até 2% para 9.995 apresentações de remédios. Porém, mesmo com o reajuste autorizado a partir de setembro para o setor, estes produtos terão queda no valor final de venda.

Poderão aumentar o preço, entre outros, em 1,95% o antibiótico Amoflux, de R$19,40 para R$19,78, usado para infecções como amigdalite, sinusite e faringite, e em 0,78%, de R$84,64 para R$85,30, a caixa de insulina MC Penfillm, com refis de 3ml. Por outro lado, o produto que sofrerá maior queda de preço (55,3%) é o Enema em frasco de 125ml do Laboratório Basa. A solução de glicose 10% da Texon ficará 30,52% mais barata. Já o preço da solução de cloreto de sódio 0,9% da Baxter cairá 14,46%. Outras correções serão mínimas, como o 0,65% do xarope Alergidrin, do Laboratório Barros.

Entretanto, há, ainda, 1.452 medicamentos que continuam com o preço liberado. Estão nessa situação remédios que obedeçam a dois critérios: 1) não precisem de receita médica para serem vendidos e 2) que haja concorrência entre pelo menos cinco apresentações no mercado, o que evitaria preços abusivos.

Para facilitar a vida dos consumidores e evitar futuros problemas, o Governo está com instrumentos e mecanismos para coibir eventuais aumentos de preços que se façam sem conformidade com a lei. Na internet, na página da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), há uma lista com o valor de todos os remédios que sofreram alguma alteração. E há também o disque-medicamentos - 0800 644 0644 - onde os consumidores poderão ligar para registrar se alguma farmácia não estiver cumprindo o preço definido.


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